sexta-feira, 30 de junho de 2017

Uma vénia a estas guerreiras!


Se há uma equipa que merece destaque, é a nossa equipa de futsal feminino, que nesta época ganhou tudo o que havia para ganhar.

Sempre tivemos equipas de qualidade nesta secção, com as quais conquistámos alguns troféus. Mas faltava a regularidade necessária para conquistar a principal prova nacional. Esta espera de 7 anos acabou no último fim-de-semana com uma vitória esmagadora sobre o CR Golpilheira por 11-0.

Numa equipa vasta de soluções, o maior destaque vai para as 3 principais jóias da coroa: A goleadora Sara Ferreira, a segunda melhor guarda-redes do mundo Ana Catarina Pereira e a capitã Inês Fernandes. A estas podemos juntar duas grandes promessas no futsal mundial: Janice Silva de 20 anos e Ana Sofia Gonçalves (Fifó) de 16 anos.

Para além destas atletas que por norma, compunham o 5 inicial da equipa a cada jogo, existe ainda um vasto leque de atletas que, não tendo a proponderância das outras 5, também se afirmaram como apostas válidas para a equipa, tais como Cláudia Pereira (Nina), Débora Lavrador, Kátia Tavares, Maria Pereira, Margarida Alves (Guidinha) e a guarda-redes Bety Delgado, que foi decisiva nas conquistas da Taça de Honra e da Supertaça.

E isto, sem esquecer da pivot brasileira Rafaela Del'Mas, que após uma lesão grave que a deixou quase um ano no estaleiro, também se revelou como uma peça importante na equipa. Houve também as atletas ainda júniores como Raquel Santos, Cláudia Costa (Claudinha) e Patrícia Mexia, que também deram o seu contributo à equipa quando tiveram oportunidade para tal.

Destaque também para o grande trabalho do treinador Bruno Fernandes, que é um treinador que considera todas as atletas importantes, e sempre soube gerir o plantel de forma exemplar, perante as muitas lesões que houve ao longo da época. Desta união de grupo, resultou uma equipa com um espírito de entre-ajuda notável, que luta do primeiro ao último segundo de cada jogo.

Mas como diz o ditado, é difícil chegar ao topo, mas é muito mais difícil manter-se lá em cima. E há-que trabalhar ainda mais duro para levar a melhor sobre os adversários, já que agora somos o alvo a abater.

PS: para quando uma UEFA Futsal Cup feminina?
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