domingo, 9 de julho de 2017

Uma lição para o futuro


Finalmente, terei a oportunidade para fazer uma análise à época da nossa equipa de hóquei em patins. E antes de mais, nesta análise irei ignorar por completo todas as polémicas que aconteceram na recta final da temporada, falando apenas da prestação da equipa em si.

Ora vejamos, depois de uma época em que pela primeira vez na história, fomos campeões nacionais e europeus na mesma época, a fasquia estava mais alta que nunca, principalmente após os fortes investimentos feitos pelos rivais Sporting, FC Porto e UD Oliveirense.

O avançado espanhol Marc Torra qusi regressar ao seu país para estar perto da família e rumou ao Reus, ao qual se juntaria o guarda-redes Pedro Henriques de modo a jogar com regularidade e a confirmar o seu potencial. Para o lugar do avançado internacional espanhol foi promovido o ex-júnior João Sardo, que já tinha jjogado pela equipa principal na época anterior aquando das lesões de João Rodrigues e Nicolía, ao ponto de merecer a confiança dos drigentes encarnados para integrar directamente a equipa principal. Uma aposta de risco.

A derrota copiosa sobre o FC Porto na Supertaça por 13-7 fez soar os alarmes. Mas apesar disso, a equipa realizou uma primeira metade época positiva. Conquistou a Supertaça Europeia, terminou a primeira volta do campeonato com 12 vitórias em 13 jogos (apenas uma derrota no reduto da Oliveirense por 4-2) e passámos aos quartos-de-final da Liga Europeia com 5 vitórias e um empate no nosso grupo.

Na segunda metade da época, começaram as "condicionantes". Depois do empate 6-6 em Barcelos, em mais um festival do Joaquim Pinto que culminou com as expulsões de Trabal e Tiago Rafael. A esse reusultado sucedeu-se um inesperado empate caseiro com a Juventude de Viana (7-7). E por muito que todos saibamos o que nos tirou o Tricampeonato, se tivesse ganho esse jogo, íamos a casa do Sporting na última jornada já com o título de campeão no bolso.

Depois, as lesões de Tiago Rafael e de João Sardo condicionaram ainda mais a nossa equipa na recta final da temporada. Nos últimos jogos da época, notava-se que havia jogadores nossos que estavam a chegar ao limite. O resto, já vocês sabem.

Agora, há umas coisas que merecem ser mencionadas: em quatro anos com Pedro Nunes no comando técnico da equipa, falhámos apenas uma fase de decisão: a Final Four da Liga Europeia 2014/2015. De resto, esteve presente em todas as Final Four da Taça de Portugal e da Liga Europeia e os campeonatos que não ganhámos, disputámo-los até ao fim. Isto mostra que a nossa equipa é uma equipa de topo na modalidade. Só há um pequeno senão: o facto de ainda não termos ganho uma Supertaça.

Depois do que aconteceu na última jornada, temos de perceber que para vencermos, não temos de ser melhores, temos de ser muito melhores. E para isso, há que ter um plantel mais homogéneo. João Sardo, para além de não ter tido tantas oportunidades quanto eu pensava, mostrou ainda estar muito "verde" para se afirmar na nossa equipa. 

Com a chegada de Vieirinha, ficaremos com um plantel mais homogéneo que permitirá uma maior e melhor rotatividade, evitando assim situações de grande desgaste como aconteceu com alguns jogadores nossos na recta final da temporada. Temos de dar o nosso melhor a cada jogo para vencer dentro e fora da quadra.



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